Dos seis trabalhadores submetidos a condições análogas à de escravo em fazenda localizada nos arredores do Município de Corguinho – a 225 quilômetros de distância da capital Campo Grande – dois prestaram depoimento ao Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) na última sexta-feira (2).
Segundo relatos, entre março e julho deste ano eles ficaram alojados em barraco de lona que improvisaram, sem iluminação, banheiro nem cozinha. Todos tomavam banho de caneco no meio do mato e a água, que também servia para consumo, “era trazida em um tanque utilizado para limpar fossa da própria fazenda”, o que provocou recorrentes diarreias, como detalhou um dos indígenas entrevistados pela procuradora Simone Beatriz Assis de Rezende. Ele ainda lembrou que, à noite, a movimentação dos trabalhadores era feita com lanternas que precisavam ser carregadas na sede da fazenda e que no acampamento havia lacraia e cobras que se escondiam entre as tarimbas (espécie de cama) onde dormiam.
A exploração de trabalhadores em condições análogas à de escravo é crime e gera repercussões administrativas, cíveis e criminais.
Atualmente, no Brasil, quatro elementos definem a chamada “escravidão contemporânea”: trabalho forçado (que envolve cerceamento do direito de ir e vir), servidão por dívida (um cativeiro atrelado a dívidas, muitas vezes fraudulentas), condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida do trabalhador) ou jornada exaustiva (levar o trabalhador ao completo esgotamento dada a intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida).
Fonte e leia a matéria completa: http://portal.mpt.mp.br
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