Tijucas

 

Origem da Freguesia de São Sebastião da Foz do Rio Tijucas

 

 

Conta a história que em 1530, Sebastião Caboto, navegador italiano a serviço dos espanhóis, chegou na enseada da costa catarinense. Dando voltas pelo litoral de Santa Catarina avistou o caudaloso Rio Tijucas.

 

Demos graças ao heroísmo e bravura deste navegador, por ter avistado este torrão adormecido, em meio às demais terras de Santa Catarina. Sebastião Caboto foi, sem dúvida, um dos primeiros a avistar Tijucas e por isso lhe deu o simpático nome de São Sebastião.

 

Até os nossos dias não se sabe o que levou o descobridor a dar tal nome. Dizem que ele quis deixar algo em sua memória, por ter corrido risco de vida para chegar a Tijucas.

 

Achou que pelo seu ato de bravura, deixasse algo que lembrasse seu heroísmo. Mas há controvérsias: dizem também que foi em homenagem a São Sebastião, de quem Caboto era devoto.

 

O que se sabe foi o que correu de boca em boca. Escritos para comprovar um ou outro fato não foram encontrados em nenhum baú, lugar destinado a preservar documentos de fatos ocorridos nos tempos antigos.

 

Em homenagem a um ou em memória de outro, o fato é que São Sebastião é até nossos dias o Padroeiro de Tijucas.

 

A primeira capela erguida teve o nome de São Sebastião com a sua imagem.

 

Com o passar dos tempos, foi observado na foz do Rio Tijucas e nos arredores, uma lama escura, que na língua dos indígenas quer dizer "Tiyuco".

 

As pessoas da época consideraram este um bom motivo para se trocar o nome para Tijuco. Isso gerou uma polêmica, uns achavam que sim, outros diziam que não.

 

Estudando, discutindo, aprimoraram o nome para TIJUCAS.

 

Tijucas é uma verdadeira pátria, com lugar disponível para todos que a procuram para morar, estudar, trabalhar, passear ou conhecer. Esta mãe que foi no passado território acolhedor para quem quisesse explorar, é no presente ninho de tranqüilidade para quem desejar se instalar nela. E será no futuro a terra progressista que esperamos.

 

Fonte: tijucas.sc.gov.br

 

CASARÃO GALOTI - Centro Cultural Benjamin Gallotti 

 

 

Pertencente à uma tradicional e importante família de Tijucas, a imponente residência dos Gallotti foi construída no século XIX e desde então se consagrou como importante patrimônio histórico do município.

 

A casa foi construída pelo patriarca, o empresário Benjamim Gallotti, e foi toda erguida com materiais vindos diretamente da Itália por meio de grandes embarcações.

 

O local serviu de referência no município por muitos e muitos anos, onde foram recepcionados inúmeros políticos e figuras ilustres de todo o Brasil.

 

Foi também a primeira residência a contar com sistema de telefonia e por isso servia como central das informações que chegavam e partiam do município.

 

Além de estar sempre repleta de filhos, netos e bisnetos da Família Gallotti, a casa também sempre teve suas portas abertas para o povo, principalmente a partir do momento que uma das filhas de Benjamim, Maria Gallotti Peixoto assumiu o comando da casa.

 

Conhecida por seus quitutes e pela imensa bondade, a Casa de Maria Gallotti guarda fatos memoráveis para a história de Tijucas.

 

A OBRA DE RESTAURO

 

Reinaugurado em 15 de dezembro de 2009, o Casarão Gallotti tem recebido inúmeros visitantes todos os dias, chegando ao total de mais de 5 mil pessoas somente até este mês de março. Atualmente ele abriga o Centro Cultural Benjamin Gallotti e serve de sede para inúmeros eventos de ordem cultural e artística, entre eles, os tradicionais ‘Espaço do Coelho’ e ‘Espaço do Papai Noel’ que já são aguardados pela comunidade todos os anos.

 

Sob o comando da Secretaria Municipal de Cultura, Juventude e Direitos Humanos, o local serve como sede para exposições, apresentações culturais e outras manifestações artísticas que têm despertado um interesse pela cultura cada vez maior na comunidade de Tijucas e região.

 

Entre os projetos realizados no local, destaque para o Espaço de Dança Casarão Gallotti que ensina balé e jazz gratuitamente a crianças de 3 a 18 anos. O espaço fica no porão da casa, onde estão os inúmeros espelhos que dão vida ao ambiente de dança.

 

Outro projeto que acontece no Casarão Gallotti é o Grupo Folclórico Boi Vermelhinho, que resgata a cultura do Boi-de-mamão. Para este ano, também estão previstos novos projetos, entre eles, de aulas gratuitas de música e aulas de teatro em parceria com o Grupo Teatral CenaSolar.

 

Além destes eventos e programas, o Casarão Gallotti também está de portas abertas diariamente para visitação, em especial, do Museu Tijucas, que funciona no local. Os interessados em conhecer o espaço podem visitar a Casa de terça a sexta-feira, das 09 às 17h30m, sem fechar para almoço; e aos Sábados, Domingos e Feriados, das 13h às 18 h.

 

 

Saiba mais sobre o MUSEU TIJUCAS, que também funciona no Casarão Gallotti.

 

ENDEREÇO: Rua Coronel Gallotti, 181 - Centro - Tijucas - SC - 88.200-000 - Telefone: (48) 3263-5665

 

Fonte: tijucas.sc.gov.br

 

Autor Pesquisa: Roberto Abórico de Vasconcelos/SINDEHOTEIS "A História tem que se Perpetuar"