Um inquérito civil foi instaurado pelo MPT na Bahia para investigar a possível ocorrência de assédio eleitoral em declarações publicadas nas redes sociais por Roseli Vitória Martelli D’Agostini Lins. Em vídeo postado, ela orienta para que agricultores “demitam sem dó” funcionários que votarem em um candidato à presidência e outro ao governo do Estado. O caso foi enquadrado como incitação à prática do assédio eleitoral, que é o conjunto de atitudes do empregador no sentido de induzir os trabalhadores a votar ou deixar de votar em um candidato nas eleições.



Na apreciação prévia do MPT, a procuradora que cuida do caso lembra que “a liberdade de expressão, inclusive, não se preserva diante de cidadãos constrangidos ao ‘voto de cabresto’, característico do período de coronelismo”. E segue afirmando que as declarações “extrapolam o âmbito da opinião, ultrapassando o limite da liberdade de expressão, tendo em vista que visam chamar à ação para reprimir o exercício da liberdade de voto de empregados do setor do agronegócio.”


O MPT vai notificar a autora das declarações para prestar esclarecimentos. Após a apuração dos fatos, poderão ser adotadas medidas extrajudiciais e judiciais.

 

CONFIRA AQUI A RECOMENDAÇÃO DO MPT PARA COIBIR O ASSÉDIO ELEITORAL

 

Fonte e leia matéria completa: https://www.mpt.mp.br

 

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