Quatro trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em uma carvoaria do município de Sítio D´Abadia (GO). A fiscalização ocorreu no dia 1º de setembro e foi realizada por auditores-fiscais do Trabalho, vinculados ao Ministério do Trabalho e Previdência; por procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT); representantes da Defensoria Pública da União (DPU); e o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Dentre os resgatados, havia um adolescente. A atividade caracteriza uma das piores formas de trabalho infantil. E uma criança morava no alojamento, acompanhada dos pais.
O grupo trabalhava sem registro em Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Eles ficavam abrigados debaixo de lonas ou em uma pequena construção de alvenaria, sem as condições mínimas de higiene e conforto. Também não havia energia elétrica, banheiros ou água potável.
O empregador não fornecia alimentação adequada e nem equipamentos de proteção individual ou treinamento para operar máquinas.
O local foi interditado pelos auditores-fiscais do Trabalho. Após o flagrante, o responsável pela carvoaria assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o MPT em Goiás e a DPU para regularizar a situação e não reincidir no crime.
#violaçãodedireitostrabalhistas
Fonte da matéria: www.facebook.com/mptrabalho
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